1ª REUNIÃO 30/01/2008
TEMA: DISFUNÇÃO ERÉTIL
Apresentado por:
Dr Geraldo Eduardo Pinheiro (Urologista);
Centro Avançado de Urologia (CAU);
Hospital São Carlos.
“O grande erro foi estudar isoladamente o pênis” (Dr. Gerardo Eduardo Pinheiro)
> Definição:
- Disfunção Erétil: É a incapacidade de atingir ou manter uma ereção adequada para uma performance sexual;
- D. E: Dificuldade de ereção ou impotência. Obs: Definição ultrapassada.
> O tecido erétil consiste em tecido sinusoidal circunstanciado por uma estrutura de musculatura lisa trabecular (Semelhante ao endotélio).
> A inervação do pênis deriva de ambos os sistemas nervosos simpático, parassimpático e somatosensorial (Derivado do nervo dorsal do pênis/pudendo).
> Toda ereção é comandada pelo sistema nervoso central.
> O homem não tem ereção, ele se deixa ter ereção.
> Anorgasmia: Retardo do orgasmo.
> Disfunção ejaculatória: Ejaculação prematura, retardada, retrógrada e ausente.
> Estar atento a:
- Estimulação inadequada;
- Distúrbios de relacionamentos;
- Curva da resposta sexual.
> Tipos de ereção:
- Psicogénica: Ligada a estimulação sensitiva através dos órgãos sensitivos.
- Reflexogênica: Fundamentada pelo contato.
> A túnica albugínea tem uma capacidade flexiva muito grande.
EPIDEMIOLOGIA
> A D.E. está direcionada a diversos fatores de riscos como:
- IDADE;
- D.A.C.;
- HIPERTENSÃO ARTERIAL:
- HIPERLIPIDEMIA;
- FUMO.
> Incidência por idade:
IDADE INCIDÊNCIA/HOMENS/ANOS
40 - 49 12,4%
50 - 59 29,8%
60 - 69 46,4%
> Há também os fatores neurogênicos (Medicamentos, problemas psicológicos, etc.)
ETIOLOGIA
- Neurogênica:
• Neuropatia eferente ;
• Neuropatia Aferente (Somatosensorial).
- Medicamentos:
• Anti-hipertensivo;
• Antidepressivo;
• Antiandrogênico;
- Psicogênica – CÉREBRO:
• Ansiedade;
• Depressão;
• D.O.C.;
• Fobia;
• Stress.
- Endócrina:
• Testosterona e outros.
> A D. E. em percentual de influencia:
- 25% PSICOGÊNICA;
- 25% ORGÂNICA;
- 45% MISTA;
- 05% OUTROS.
> Quanto ao Mecanismo:
- Estimulação sexual;
- Redução de resistência periférica;
- Aumento do fluxo sangüíneo;
- Aumento da pressão intravenosa;
- Relaxamento da musculatura lisa;
- Ereção;
- Estimulação há a liberação do oxido-nitrico;
> DIAGNÓSTICO:
1. TESTES RECOMENDÁVEIS:
- Histórico sexual;
- Histórico médico;
- Histórico Psicológico;
- Exame físico focado;
- Exames de laboratório selecionados.
2. DIÁLOGO MÉDICO/PACIENTE
- Revisão dos primeiros sintomas;
- Orientação do parceiro.
3. TESTE OBRIGATÓRIO DE ROTINA:
- História completa ( Social medicamentosa psico-social, hábitos e costumes);
- Exame físico dirigido (Neurológico);
4. TESTES RECOMENDÁVEIS:
- Testosterona;
- Glicemia.
5. TESTES ESPECIALIZADOS:
- Tumencência peniana noturna;
- Testes vasculares (Doppler) e (TEFI).
> A CHAVE DO TRATAMENTO:
- Orientação e modificação dos fatores de risco e causais
- Agentes orais – Educação sexual e aconselhamento.
- Terapias locais:
• Injeções Intra-cavernosas;
• P G E Intra-uretral;
• Dispositivo de vácuo;
- Tratamento cirúrgico/CIRURGIA:
• Implante de prótese;
• Tratamento cirúrgico de deformidade;
• Revascularização peniana;
> “ É prevalente, subdiagnosticada e subtratada”
> “A chave do diagnóstico da D.E. é uma completa história sexual, médica, e psico-social em conjunção com um exame físico direcionado.”
> “Opções de tratamento de D.E. incluem aconselhamento e educação.”
Dr. Geraldo Eduardo Pinheiro.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
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