quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

sexta-feira, 25 de julho de 2008

5ª REUNIÃO 27/05/2008

TEMA: Solidão


Prof.a. Dr.a Zilma Gurgel Cavalcante

Assistente Social

Doutora em Gerontologia pela Universidade de Lyon (França),

Fundadora e diretora da Universidade Sem Fronteiras.

Este tema foi abordado por meio de relatos de alunos e textos descrevendo experiências de lida com a relação entre velhice e morte.

Ø Na velhice, existem momentos de intenso sofrimento, pois o tempo continua inexorável e o ser humano jamais vencerá o fato de ser finito. Estão relacionados com a velhice: Solidão falta de carinho, os medos de morrer, etc.

Ø A solidão acompanhada com passividade física deve ser respeitada. Pois, é um momento precioso, enriquecedor e de reflexão. Portanto, o ser humano não vive sem solidão. É preciso refletir para reconhecer os limites, sabendo que se precisa atravessar o vale das trevas na realidade e não na fantasia, reconhecendo que a vida não seria completa sem os erros.

Ø Quando as pessoas envelhecem, criam RITUAIS:

- Elas os identificam, diminuindo, portanto, as crises existenciais trazidas pelos medos, especialmente da morte, ajudam a aliviar da angústia, insegurança e aproximação da morte.

- Exemplo de rituais no decorrer da vida: Namoro, noivado, casamento, aniversário (Lembrando que a pessoa está envelhecendo), aposentadoria, etc.

TESTEMUNHOS

Ø François teve um marido que morreu de Alrzaimer, tendo sido, pediatra e psicanalista ao se perceber portador da doença, reagiu de forma a se isolar do mundo para escrever enquanto podera. Com o isolamento do marido, Francois foi acometida de solidão. A mesma apontava a solidão como sentimento particular e de medo. Em outro momento define solidão como momento de experiência que cada um reage de sua própria forma. Abordava ainda o luto relacionado à solidão. Sugerindo a paciência como meio para vencer a dor da mesma.

Ø Ao perceber a velhice de Young, uma característica nítida é a resiliência diante do sofrimento.

Ø Freud, depois de muito sofrimento, optou pela eutanásia. Acometido por um câncer, alcançou um estado tão fétido que nem seu cão de estimação suportava tamanho odor.

Ø Dolores Duran faleceu de extrema solidão.

Mesmo acompanhados pelas pessoas queridas, o momento da morte é solitário e de extrema solidão.

Sugestão de leitura: Em busca de sentido (Victor Franco)

O idoso precisa de: Fé; flexibilidade; convivência com os demais, principalmente os jovens; fazer novas amizades; experimentar novos sonhos.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

4ª REUNIÃO 29/04/2008

TEMA: Ciclo da vida

Apresentado por: Dr Jackon Sampaio


 “O tema é instigante”
 Sempre envelhecemos;
 Evitacinismo fóbico;
 No Brasil há índices altos de mortalidades:
- Infantil;
- Causas externas;
- Velhice.
 As velhices são concretas;
 Técnica é # tecnologia;
 Técnica é ter um computador;
 Tecnologia é uso adequado do computador;
 “Você consome conceitos como consome celulares”


Velhice se constrói a cada dia. Se fizer uma definição, tem que ficar redefinindo. Criando preconceitos e amenizando a realidade com títulos como: “Melhoridade” “Feliz-idade”.

Ver: “As oito idades do Homem” (Eric Ericson)

GENITALIDADE - REPRODUÇÃO;
SEXUALIDADE - A GENITALIADDE;
Portanto, não reduzir sexualidade à reprodução.


O ser humano é o tempo todo:
ERÓTICO (Ligado à capacidade de sentir; Gerador)
HERÓGENO: (que gera desejo; o outro me faz sentir) mas, não estão apenas nos genitais.

Quanto às categorias: IDOSO: É objetivo referente à velhice biológica, enquanto a VELHICE, é subjetiva, depende de como a pessoa se sente.

A sexualidade: Não é só genitalidade.



AS IDEOLOGIAS ACARRETAM:

O DESEJO: Não tem ética, ele fragmenta e é biológico.
A FIDELIDADE: Não é um problema de desejo, é de ética.

Usar a liberdade, para depois escolher, pois o ser humano precisa ter a capacidade de “deixar de” isto é, de sair.


AS DIMENSÕES DO SER HUMANO: BIOLÓGICA; FISIOLÓGICA; IDENTITÁRIA E OBJETAL

BIOLÓGICA: (Anátomo-genética) - Possui relógio biológico

MACHO - HERMAFRODITA - FÊMEA



FISIOLÓGICA: - Possui relógio biológico

HOMEM - TESTOSTERONA (70%)

HERMAFRODITA

MULHER - TESTOSTERONE (30%)

 O ser humano não é só biológico, é sujeito da cultura
 Psiquismo Humano: CONCIÊNCIA.
 A consciência só quem possui é o ser humano. Portanto o termo “consciência humana” é uma redundância.


IDENTITÁRIA: É como o ser humano se sente. (Não possui relógio biológico)

OBJETAL: O que o ser humano deseja. (Não possui relógio biológico)
Infelizmente não foi possível postar o resumo da reunião dos de fevereiro e março.
Grato pela compreensão.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

1ª REUNIÃO DO XV MÓDULO

1ª REUNIÃO 30/01/2008

TEMA: DISFUNÇÃO ERÉTIL

Apresentado por:
Dr Geraldo Eduardo Pinheiro (Urologista);
Centro Avançado de Urologia (CAU);
Hospital São Carlos.



“O grande erro foi estudar isoladamente o pênis” (Dr. Gerardo Eduardo Pinheiro)

> Definição:
- Disfunção Erétil: É a incapacidade de atingir ou manter uma ereção adequada para uma performance sexual;
- D. E: Dificuldade de ereção ou impotência. Obs: Definição ultrapassada.

> O tecido erétil consiste em tecido sinusoidal circunstanciado por uma estrutura de musculatura lisa trabecular (Semelhante ao endotélio).

> A inervação do pênis deriva de ambos os sistemas nervosos simpático, parassimpático e somatosensorial (Derivado do nervo dorsal do pênis/pudendo).

> Toda ereção é comandada pelo sistema nervoso central.

> O homem não tem ereção, ele se deixa ter ereção.

> Anorgasmia: Retardo do orgasmo.

> Disfunção ejaculatória: Ejaculação prematura, retardada, retrógrada e ausente.

> Estar atento a:
- Estimulação inadequada;
- Distúrbios de relacionamentos;
- Curva da resposta sexual.


> Tipos de ereção:
- Psicogénica: Ligada a estimulação sensitiva através dos órgãos sensitivos.
- Reflexogênica: Fundamentada pelo contato.


> A túnica albugínea tem uma capacidade flexiva muito grande.

EPIDEMIOLOGIA

> A D.E. está direcionada a diversos fatores de riscos como:
- IDADE;
- D.A.C.;
- HIPERTENSÃO ARTERIAL:
- HIPERLIPIDEMIA;
- FUMO.

> Incidência por idade:
IDADE INCIDÊNCIA/HOMENS/ANOS
40 - 49 12,4%
50 - 59 29,8%
60 - 69 46,4%

> Há também os fatores neurogênicos (Medicamentos, problemas psicológicos, etc.)


ETIOLOGIA
- Neurogênica:
• Neuropatia eferente ;
• Neuropatia Aferente (Somatosensorial).
- Medicamentos:
• Anti-hipertensivo;
• Antidepressivo;
• Antiandrogênico;

- Psicogênica – CÉREBRO:
• Ansiedade;
• Depressão;
• D.O.C.;
• Fobia;
• Stress.

- Endócrina:
• Testosterona e outros.


> A D. E. em percentual de influencia:
- 25% PSICOGÊNICA;
- 25% ORGÂNICA;
- 45% MISTA;
- 05% OUTROS.


> Quanto ao Mecanismo:
- Estimulação sexual;
- Redução de resistência periférica;
- Aumento do fluxo sangüíneo;
- Aumento da pressão intravenosa;
- Relaxamento da musculatura lisa;
- Ereção;
- Estimulação há a liberação do oxido-nitrico;


> DIAGNÓSTICO:
1. TESTES RECOMENDÁVEIS:
- Histórico sexual;
- Histórico médico;
- Histórico Psicológico;
- Exame físico focado;
- Exames de laboratório selecionados.


2. DIÁLOGO MÉDICO/PACIENTE
- Revisão dos primeiros sintomas;
- Orientação do parceiro.


3. TESTE OBRIGATÓRIO DE ROTINA:

- História completa ( Social medicamentosa psico-social, hábitos e costumes);
- Exame físico dirigido (Neurológico);

4. TESTES RECOMENDÁVEIS:
- Testosterona;
- Glicemia.

5. TESTES ESPECIALIZADOS:
- Tumencência peniana noturna;
- Testes vasculares (Doppler) e (TEFI).


> A CHAVE DO TRATAMENTO:

- Orientação e modificação dos fatores de risco e causais
- Agentes orais – Educação sexual e aconselhamento.
- Terapias locais:
• Injeções Intra-cavernosas;
• P G E Intra-uretral;
• Dispositivo de vácuo;

- Tratamento cirúrgico/CIRURGIA:
• Implante de prótese;
• Tratamento cirúrgico de deformidade;
• Revascularização peniana;


> “ É prevalente, subdiagnosticada e subtratada”
> “A chave do diagnóstico da D.E. é uma completa história sexual, médica, e psico-social em conjunção com um exame físico direcionado.”
> “Opções de tratamento de D.E. incluem aconselhamento e educação.”
Dr. Geraldo Eduardo Pinheiro.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

5ª REUNIÃO 11/12/2007

TEMA: Idoso Frágil
Apresentado por:
Dr Arnaldo Aires Peixoto Júnior (Geriátra);
Prof. da Universidade Federal do Ceará (UFC);
Responsável pelo Centro de atenção ao idoso.

 Fragilidade:
“Síndrome fisiológica caracterizada por redução na reserva e na resistência ao estresse, resultado de declínio cumulativo dos sistemas causando vulnerabilidade a eventos adversos”. Fried. et al, 2003.

 “Só em olhar se sabe quem é o idoso frágil”. Este é conceito ultrapassado.

 A tendência é o crescimento populacional;

FONTE: MEDLINE
CONCEITO ANTIGO CONCEITO NOVO
Perda funcional Funcionalmente bem mas com algumas características de vulnerabilidade


 Quando possui características de vulnerabilidade tende a ingressar na fragilidade através de: Gripe, contusão, infecção, mudança nas medicações, hospitalização.
 Identificação do idoso frágil:
- Fraqueza muscular (prensão);
- Lentidão no andar;
- Perda de peso;
- Diminuição do apetite;
- Alterações;
- Anorexia;
- Sarcopenia;
- Insuficiência imunológica;
- Cognição;
- Alterações metabólicas.

 Fatores de risco para o idoso frágil:
- Idade;
- Baixa escolaridade;
- Tabagismo;
- Isolamento social;
- Depressão;
- Percepção ruim sobre a própria saúde.

 Situação do idoso frágil:
- Maior risco de quedas;
- Maior risco de doenças agudas;
- Maior risco de hospitalização;
- Maior risco de perda funcional;
- Risco de institucionalidade (Hospitalização);
- Risco de morte.


 Aspectos a serem observados na detecção do idoso frágil:
1. Perda de peso;
2. Exaustão;
3. Diminuição da força;
4. Baixo nível de atividade física;
5. Lentidão.

Caso seja detectado 01 ou 02 dos itens acima (IDOSO – PRÉ-FRÁGIL)
Caso sejam detectados 03 dos itens acima – (IDOSO FRÁGIL)

 É importante a detecção do estado de fragilidade do idoso para futuras intervenções.
 Fases do idoso:
- Robusto;
- Pré-frágil;
- Frágil;
- Demente.

INFLUENCIAS PARA A FRAGILIDADE

 Quanto ao déficit (MENOPAUSA, ANDROPAUSA e ADRENOPAUSA);
 Quanto ao excesso (IL- 6:INTERLEUCINA; TNF- ALFA; PROTEÍNA CREATINA INFLAMATÓRIA);
 Quanto à base psicológica (DIMINUIÇÃO DA SAÚDE PSÍQUICA ‘DEMÊNCIA’; DEPRESSÃO; SOLIDÃO; ABUSO EX: ALCOOL);
 O idoso frágil duplica o risco de perda de atividade da vida diária e de morte;

Palavras chave: Fragilidade e envelhecimento acelerado.
4ª REUNIÃO 31/11 e 01/12 de2007

TEMA: Congresso de Atenção domiciliar