quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

1ª REUNIÃO DO XV MÓDULO

1ª REUNIÃO 30/01/2008

TEMA: DISFUNÇÃO ERÉTIL

Apresentado por:
Dr Geraldo Eduardo Pinheiro (Urologista);
Centro Avançado de Urologia (CAU);
Hospital São Carlos.



“O grande erro foi estudar isoladamente o pênis” (Dr. Gerardo Eduardo Pinheiro)

> Definição:
- Disfunção Erétil: É a incapacidade de atingir ou manter uma ereção adequada para uma performance sexual;
- D. E: Dificuldade de ereção ou impotência. Obs: Definição ultrapassada.

> O tecido erétil consiste em tecido sinusoidal circunstanciado por uma estrutura de musculatura lisa trabecular (Semelhante ao endotélio).

> A inervação do pênis deriva de ambos os sistemas nervosos simpático, parassimpático e somatosensorial (Derivado do nervo dorsal do pênis/pudendo).

> Toda ereção é comandada pelo sistema nervoso central.

> O homem não tem ereção, ele se deixa ter ereção.

> Anorgasmia: Retardo do orgasmo.

> Disfunção ejaculatória: Ejaculação prematura, retardada, retrógrada e ausente.

> Estar atento a:
- Estimulação inadequada;
- Distúrbios de relacionamentos;
- Curva da resposta sexual.


> Tipos de ereção:
- Psicogénica: Ligada a estimulação sensitiva através dos órgãos sensitivos.
- Reflexogênica: Fundamentada pelo contato.


> A túnica albugínea tem uma capacidade flexiva muito grande.

EPIDEMIOLOGIA

> A D.E. está direcionada a diversos fatores de riscos como:
- IDADE;
- D.A.C.;
- HIPERTENSÃO ARTERIAL:
- HIPERLIPIDEMIA;
- FUMO.

> Incidência por idade:
IDADE INCIDÊNCIA/HOMENS/ANOS
40 - 49 12,4%
50 - 59 29,8%
60 - 69 46,4%

> Há também os fatores neurogênicos (Medicamentos, problemas psicológicos, etc.)


ETIOLOGIA
- Neurogênica:
• Neuropatia eferente ;
• Neuropatia Aferente (Somatosensorial).
- Medicamentos:
• Anti-hipertensivo;
• Antidepressivo;
• Antiandrogênico;

- Psicogênica – CÉREBRO:
• Ansiedade;
• Depressão;
• D.O.C.;
• Fobia;
• Stress.

- Endócrina:
• Testosterona e outros.


> A D. E. em percentual de influencia:
- 25% PSICOGÊNICA;
- 25% ORGÂNICA;
- 45% MISTA;
- 05% OUTROS.


> Quanto ao Mecanismo:
- Estimulação sexual;
- Redução de resistência periférica;
- Aumento do fluxo sangüíneo;
- Aumento da pressão intravenosa;
- Relaxamento da musculatura lisa;
- Ereção;
- Estimulação há a liberação do oxido-nitrico;


> DIAGNÓSTICO:
1. TESTES RECOMENDÁVEIS:
- Histórico sexual;
- Histórico médico;
- Histórico Psicológico;
- Exame físico focado;
- Exames de laboratório selecionados.


2. DIÁLOGO MÉDICO/PACIENTE
- Revisão dos primeiros sintomas;
- Orientação do parceiro.


3. TESTE OBRIGATÓRIO DE ROTINA:

- História completa ( Social medicamentosa psico-social, hábitos e costumes);
- Exame físico dirigido (Neurológico);

4. TESTES RECOMENDÁVEIS:
- Testosterona;
- Glicemia.

5. TESTES ESPECIALIZADOS:
- Tumencência peniana noturna;
- Testes vasculares (Doppler) e (TEFI).


> A CHAVE DO TRATAMENTO:

- Orientação e modificação dos fatores de risco e causais
- Agentes orais – Educação sexual e aconselhamento.
- Terapias locais:
• Injeções Intra-cavernosas;
• P G E Intra-uretral;
• Dispositivo de vácuo;

- Tratamento cirúrgico/CIRURGIA:
• Implante de prótese;
• Tratamento cirúrgico de deformidade;
• Revascularização peniana;


> “ É prevalente, subdiagnosticada e subtratada”
> “A chave do diagnóstico da D.E. é uma completa história sexual, médica, e psico-social em conjunção com um exame físico direcionado.”
> “Opções de tratamento de D.E. incluem aconselhamento e educação.”
Dr. Geraldo Eduardo Pinheiro.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

5ª REUNIÃO 11/12/2007

TEMA: Idoso Frágil
Apresentado por:
Dr Arnaldo Aires Peixoto Júnior (Geriátra);
Prof. da Universidade Federal do Ceará (UFC);
Responsável pelo Centro de atenção ao idoso.

 Fragilidade:
“Síndrome fisiológica caracterizada por redução na reserva e na resistência ao estresse, resultado de declínio cumulativo dos sistemas causando vulnerabilidade a eventos adversos”. Fried. et al, 2003.

 “Só em olhar se sabe quem é o idoso frágil”. Este é conceito ultrapassado.

 A tendência é o crescimento populacional;

FONTE: MEDLINE
CONCEITO ANTIGO CONCEITO NOVO
Perda funcional Funcionalmente bem mas com algumas características de vulnerabilidade


 Quando possui características de vulnerabilidade tende a ingressar na fragilidade através de: Gripe, contusão, infecção, mudança nas medicações, hospitalização.
 Identificação do idoso frágil:
- Fraqueza muscular (prensão);
- Lentidão no andar;
- Perda de peso;
- Diminuição do apetite;
- Alterações;
- Anorexia;
- Sarcopenia;
- Insuficiência imunológica;
- Cognição;
- Alterações metabólicas.

 Fatores de risco para o idoso frágil:
- Idade;
- Baixa escolaridade;
- Tabagismo;
- Isolamento social;
- Depressão;
- Percepção ruim sobre a própria saúde.

 Situação do idoso frágil:
- Maior risco de quedas;
- Maior risco de doenças agudas;
- Maior risco de hospitalização;
- Maior risco de perda funcional;
- Risco de institucionalidade (Hospitalização);
- Risco de morte.


 Aspectos a serem observados na detecção do idoso frágil:
1. Perda de peso;
2. Exaustão;
3. Diminuição da força;
4. Baixo nível de atividade física;
5. Lentidão.

Caso seja detectado 01 ou 02 dos itens acima (IDOSO – PRÉ-FRÁGIL)
Caso sejam detectados 03 dos itens acima – (IDOSO FRÁGIL)

 É importante a detecção do estado de fragilidade do idoso para futuras intervenções.
 Fases do idoso:
- Robusto;
- Pré-frágil;
- Frágil;
- Demente.

INFLUENCIAS PARA A FRAGILIDADE

 Quanto ao déficit (MENOPAUSA, ANDROPAUSA e ADRENOPAUSA);
 Quanto ao excesso (IL- 6:INTERLEUCINA; TNF- ALFA; PROTEÍNA CREATINA INFLAMATÓRIA);
 Quanto à base psicológica (DIMINUIÇÃO DA SAÚDE PSÍQUICA ‘DEMÊNCIA’; DEPRESSÃO; SOLIDÃO; ABUSO EX: ALCOOL);
 O idoso frágil duplica o risco de perda de atividade da vida diária e de morte;

Palavras chave: Fragilidade e envelhecimento acelerado.
4ª REUNIÃO 31/11 e 01/12 de2007

TEMA: Congresso de Atenção domiciliar