sexta-feira, 2 de novembro de 2007


3ª REUNIÃO 30/10/2007

TEMA: CUIDADOS PALIATIVOS
Apresentado por: Dr João Freire Neto Bastos (Geriatra)


Ø Histórico:
- Na idade média havia Hóspice (Casas que abrigavam peregrinos);
- Em 1843 surge a associação entre “hóspice” e cuidado dispensando pacientes que estavam morrendo;
- Avanços científicos nos campos médico, farmacêuticos e na tecnologia de diagnóstico;
- 1967 foi fundado o St Chistopher’s Hospital por Cecily Sauder;
- Cecily Saunder foi Assistente Social, enfermeira e se tornou Médica para dar um trato novo, mais humanizado aos pacientes;

Ø Contexto atual:
- Aumento da longevidade;
- Aumento das doenças crônicas;
- Avanços tecnológicos no suporte da vida como:
· O desenvolvimento da unidade de tratamento intensivo(UTI);
· O tratamento quimioterápico;
· O tratamento Radioterápico.
- Escassez de recurso financeiro para a saúde;
- Cuidados paliativos voltados para:
· Paciente com idade avançada, comprometimento cognitivo importante (ex: Doente de Alzhaeimer) com pouca ou nenhuma relação de vida com os familiares.

Ø Definição:
- Uma abordagem voltada para a qualidade de vida tanto do paciente quanto dos familiares, frente a problemas associados à doença que põem em risco a vida. A BUSCA, PREVENÇÃO E O ALÍVIO DO SOFRIMENTO, através do reconhecimento precoce de uma avaliação.

Ø Princípios:
- Afirmação da vida, a morte como processo natural;
- Objetivo central: O bem-estar e qualidade de vida;
- Abordagem global e holística do sofrimento dos doentes;
- Os cuidados são oferecidos baseados na necessidade;
- Unidade receptora de cuidados: Paciente/família;
- Equipe (Médico, Enfermeiro e Assistente Social).


MODELOS DE CUIDADOS PALIATIVOS

1º MODELO: Quando o CURATIVO se torna impossibilitado o PALIATIVO é acionado;

2º MODELO: O CURATIVO tem predominancia no início e o paliativo no final do tratamento;
3º MODELO: O PALIATIVO se intercala com o CURATIVO em picos de predominância um sobre o outro (Suffering-Managament).

Ø No modelo nº 01 se percebe que os cuidados paliativos só surgem quando não há mais possibilidades de cura. Este é o modelo tradicional;
Ø Ao observar o modelo nº 02, temos a percepção de que os cuidados paliativos vão evoluindo ao passo que os curativos vão diminuindo. Neste caso, os cuidados paliativos estão claramente ligados à idéia de diminuição da dor;
Ø No último caso, nos é apresentado o modelo ideal de cuidados paliativos. Surge junto com os cuidados curativos, apresentando uma dimensão clara de alívio não apenas da dor, mas do sofrimento como um todo.


Ø CUIDADOS PALIATIVOS NO DOMICÍLIO:
- Torna-se essencial clareza junto à família;
- Realizados não só em pacientes terminais mas doenças crônicas;
- Não tomar decisões pela família;
- Questionar. Será que a família está preparada para o óbito em domicilio?;



Ø CUIDADOS PALIATIVOS NOS EUA:
- Em 2005, 70% dos óbitos eram em domicílio;
- Há mais de 5.000 hóspices.

Ø Na Inglaterra há mais de 500 hóspices.



“Não acrescente dias a sua vida, mas vida aos seus dias”
(Harry Benjamin)
1885-1986


2ª REUNIÃO 25/09/2007

TEMA: DESOSPITALIZAÇÃO
Apresentado por: Dra Úrsula (Geriata)



Ø DEFINIÇÃO: Um conjunto de atividades envolvendo uma equipe multidisciplinar e a família do paciente, que necessita de cuidados especiais, levando os cuidados para casa.
Ø Desospitalização, UMA TENDÊNCIA MUNDIAL:


- A necessidade de otimização dos recursos;
- Alta tecnologia hospitalar acarreta o aumento do custo hospitalar;
- Apresenta-se como uma necessidade da sociedade;
- Com envelhecimento da população 40% das internações hospitalares são de pacientes acima de 60 anos;
- Com o aumento da sobrevida;
- Crises das UTIS.
- Explosão dos custos na saúde;
- Falta de leitos hospitalares;
- Filas de espera;
- Iatrogenia (medida medicamentosa que faz mal);
- Risco de permanência hospitalar prolongada;

Ø Precisamos otimizar o uso dos recursos hospitalares;
Ø Tratamento fútil (tratamento que prolonga sofrimento);
Ø SITUAÇÃO:
- No Brasil: 3,0 leitos para mil habitantes;
- No Ceará: 2,2 leitos para mil.


Ø Indicação para hospitalização:
- Caso cirúrgico;
- Caso clínico agudo;
- Investigação diagnóstica complexa;
- Instabilidade;
- Necessidade de tratamento intensivo.


Ø A hospitalização é considerada de grande risco, especialmente para os mais idosos.
Ø A hospitalização, da capacidade funcional e na qualidade de vida muitas vezes irreversível.
Ø A desospitalização é um caminho para a humanização na saúde.
Ø Deixamos de cuidar da pessoa doente e nos empenhamos em tratar a doença da pessoa desconhecendo que nossa missão principal deve ser a busca do bem-estar emocional do enfermo, já que todo ser humano sempre será um complexo da realidade Biopsicosocial e emocional.

Ø Segundo a resolução do Conselho Nacional de Medicina, quanto a desospitalização:

OS BENEFÍCIOS:

- Ambiente acolhedor, familiar e personalizado;
- Maior estímulo para reabilitação.
- Recuperação facilitada pela família;
- Reintegração a sociedade;
- Risco de infecção diminuído;
AS INDICAÇÕES:
- Complementação de tratamentos;
- Cuidados especiais com sondas e estomas;
- Cuidados pós-operatórios;
- Curativos;
- Monitoramento de crônicos;
- Reabilitação;
- Suporte tecnológico;
- Tratamento paliativo (foco voltado para qualidade de vida);

Ø As patologias mais freqüentes nos casos de indicação para desospitalização:
- (D.P.O. C).Doença pulmonar obstrutiva crônica;
- Doenças cérebro-vascular (seqüela de A.V. C.);
- Doenças degenerativas (demências);
- Doenças neuro-musculares;
- Neoplasias avançadas - paliação;
- Portadores de (H.I.V.);
- Úlcera crônica.

Ø De acordo com a (O.M.S.), Medicina paliativa é o estudo e o controle de pacientes com doença ativa, progressiva e avançada, para quem o prognostico é limitado.

Ø O (P.A.D.) DO HOSPITAL GERAL VALDEMIR ALCÂNTARA:

- Criado para apoio aos familiares dos pacientes mais graves na hora da alta hospitalar;
- Tem como objetivo a desospitalização e adaptação domiciliar de pacientes complicados que necessitam do apoio da equipe para poder retornar para a casa deles;
- Criado em Julho de 2003, já atendeu 375 pacientes até agora;
- Possui em média 30 pacientes em atendimento;
- Em média 10 pacientes em oxigenoterapia;
- A equipe multidisciplinar do PAD é composta por:
- Médico: Encaminha o paciente;
- Enfermeiro: Faz a coordenação técnica e os cuidados;
- Assistente Social: Avalia o contexto social antes da desospitalização, dá apoio ao cuidador, orientação sobre os direitos e benefícios e o acompanhamento familiar.
- Fisioterapeuta: Fornece orientação para a mobilização, avalia, orienta quanto à respiração e mudanças de decúbito.
- Nutricionista: Orienta e supervisiona as dietas.
- Fonoaudiólogo: Cuida das disfasias, afasias e sondas via oral.
- Cuidador.
- Família.

Ø Indicações para o (P.A.D.):

- Paciente imobilizado e dependente de cuidados especiais:
- Curativos complicados;
- Cuidados com sondas e estomas;
- Oxigenoterapia: Para portadores de (D.P.O.C.); Tuberculose pulmonar e tratamento paliativo;
- Suporte respiratório;
- Reintegrar a sociedade e ao SUS.

Ø A assistência é realizada através de visitas domiciliares visando principalmente a orientação e supervisão.
Ø Em caso de urgência e emergência conta com o SAMU e emergências dos hospitais.
Ø Para ser incluso no PAD deve estar totalmente acamado/imobilizado, bem como deve necessitar cuidados especiais com supervisão da equipe.
Ø O tempo de permanência é em média de 78 dias.
Ø O medico encaminha o paciente;
Ø A equipe (Medico, Assistente Social e Enfermeiro) avalia a entrada no programa.
Ø Depois da preparação faz a alta hospitalar;
Ø No máximo em sete dias há uma visita no domicilio;
Ø Produz-se um plano terapêutico;
Ø Acompanhamento com avaliação periódica;

Ø Perfil do paciente do PAD:

- Idoso, 68 anos em média; Crônico; Incapacitado; Dependente; Frágil.

Ø Para a reabilitação em domicílio:

- Sequelados de A.V.C. que necessitam de apoio para adaptação em casa;
- Na maioria são pacientes idosos e dependentes que necessitam do apoio da família. E dos cuidadores para viver a última etapa da vida com fragilidade.
- A equipe ensina os cuidados, como por exemplo, curativos ou dieta.

Ø 56% recebem alta do programa por melhora ou estabilidade do quadro;
Ø 26% Foram a óbito no domicilio;
Ø 18% foram a óbito no hospital;

Ø A forma correta: Tratamento adequado; humanização; otimização dos recursos; Capacitação dos cuidadores e continuidade do tratamento.

Ø O desafio: Garantir apoio financeiro aos familiares que cuidam em casa; Criar casas de cuidados, de longa permanência, como alternativa.
1ª REUNIÃO 28/08/2007

TEMA: INTRODUÇÃO, MARCO REGULATÓRIO E CONTEXTUALIZAÇÃO.
Apresentado por: Dr. Antônio Carlos Moreira, Médico.




-HISTÓRIA, CONCEITO E CONTEXTUALIZAÇÃO-

A figura da assistência domiciliar apresentou-se como:
Ø A atenção domiciliar;
Ø (HOME CARE);
Ø Boticário: Precursor dos clínicos.


Ø 1898 - (Califórnia) Serviço de enfermagem domiciliar;
Ø 1947 - Assistência domiciliar como extensão do hospital através da alta hospitalar precoce;
Ø 1965 - Diálise em domicílio;
Ø Acrescenta-se capítulo e artigo à lei Nº 8.080 de 1990, regulamentando a assistência no sistema único de saúde;
Ø Artigo19-I, são estabelecidos, no âmbito do SUS, o atendimento domiciliar e internação domiciliar;
Ø LEI Nº 10.424, de 15/04/2002, alteração da lei 8.080:
- O atendimento será realizado por equipes multidisciplinares atuando no nível da saúde preventiva, terapêutica e reabilitadora;
- O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por indicação médica com a concordância do paciente e da família;
- Dispõe sobre o regulamento técnico de funcionalidade de serviços que prestam atenção domiciliar;
- É aplicável a todos os serviços de atenção domiciliar, publico ou privado, que oferecem assistência ou internação domiciliar.
Ø R.D.C. da ANVISA Nº 11, de 26/11/06:
- Atenção domiciliar: Termo genérico que envolve ações de promoção à saúde, prevenção, tratamento de doenças e reabilitação desenvolvidas em domicílio;
- Assistência domiciliar: Conjunto de atividades de caráter ambulatorial programadas e continuadas desenvolvidas em domicilio (Ambulatório);
- Internação domiciliar: Conjunto de atividades prestadas no domicilio caracterizadas pela atenção em tempo integral ao paciente com quadro clinico mais complexo e com necessidade de tecnologia especializada.
Ø Emergência: Situação com risco iminente de morte.
Ø Urgência: Situação sem risco iminente de morte.
Ø PAD: Plano de atenção domiciliar.
Ø SAD: Serviço de atenção domiciliar.
Ø No serviço publico não há internação domiciliar pelo SUS, mas na privada há, porém de forma não-integral (fragmentada).

Ø REQUISITOS DE INFRA-ESTRUTURA EM DOMICÍLIO
- O SAD deve manter um prontuário domiciliar;
- Deve garantir aos pacientes que estão em regime de internação domiciliar, a remoção ou retorno à internação hospitalar nos casos de urgência e emergência;
- Encaminhar a vigilância sanitária ao local consolidado;
- Instituir a internação domiciliar no âmbito do sistema único de saúde;
- Exames laboratoriais radiológicos e por métodos gráficos;
- Hemoterapia;
- Quimioterapia;
- Diálise;
- Nutrição Parenteral (por via venosa);
- Assistência respiratória com oferta de equipamentos, materiais e gases medicinais;
- Ventilação mecânica invasiva só é permitida na modalidade de internação domiciliar com acompanhamento do profissional da equipe multiprofissional de assistência domiciliar (EMAD).
Ø Portaria do M.S. Nº 2529 de 19/10/2006:
- Institui a internação domiciliar no âmbito do sistema único de saúde (SUS);
- Determina para a internação domiciliar um composto de equipe multidisciplinar, com no mínimo: Um Médico, um enfermeiro e técnico ou auxiliar de enfermagem com exclusividade;
- Para população mínima de 100 mil habitantes;
Ø PÚBLICO PRIORITÁRIO:
- Idoso, Portador de doença crônica degenerativa agonizada, Portadores de patologias que necessitem de cuidados paliativos, entre outros.
Ø CRITÉRIO DE EXSCLUSÃO:
- Paciente com necessidade de monitoramento continuo, ventilação mecânica, enfermagem intensiva, etc.
Ø PARADOXO:
- A ANVISA estabelece internação domiciliar como contínua e o outro órgão diz que contínuo é critério de exclusão.

Ø O serviço de atendimento móvel (SAMU) é um componente importante da rede de serviços de saúde.
Ø Há um processo de reforma da atenção hospitalar no Brasil. O hospital cada vez mais vai se para pacientes agudos.


Ø A assistência domiciliar e os sistemas de saúde:

Primordial: (Primária, secundária e terciária).
Fatores de risco: Doença, complicações.

Ø No Brasil, quantos sistemas de saúde existem? Novamente o paradoxo:
- Dois: O sistema único de saúde (SUS) e o privado (SUPLEMENTAR).
Ø No P.S.F. 80% do atendimento são no posto e saúde.

DESOSPITALIZAÇÃO
Ø A política de alta precoce é uma estratégia de fomento à alta dos pacientes no menor tempo possível.
Ø O estado de saúde do paciente que permite a “alta hospitalar” ou “internação domiciliar”
Ø A pressão do caos hospitalar fez com que fosse criada a atenção domiciliar.
- A privada: Visa viabilidade e lucro;
- A pública: Visa viabilidade e sobra.
Ø Os benefícios:
- Disponibilidade de leitos;
- Ganho de lucratividade;
- Fidelização de clientela;
- Controle de infecção hospitalar, entre outros.

Ø Quanto à assistência domiciliar suplementar:
- Lei 9656 da ANS 27/2007 (Agencia Nacional de Saúde).
- Os artigos 05º e 57º impõem aos médicos a obrigação de considerar o atendimento como opção terapêutica.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

XIV MÓDULO (ATENÇÃO DOMICILIAR)



1ª REUNIÃO 28/08/2007

TEMA: INTRODUÇÃO, MARCO REGULATÓRIO E CONTEXTUALIZAÇÃO.
Apresentado por: Dr. Antonio Carlos Moreira, Médico;


2ª REUNIÃO 25/09/2007

TEMA: DESOSPITALIZAÇÃO
Apresentado por: Dra Úrsula (Geriata)

3ª REUNIÃO 30/10/2007

TEMA: CUIDADOS PALIATIVOS
Apresentado por: Dr João Freire Neto Bastos (Geriatra)

4ª REUNIÃO DIAS: 30/11 e 01/12/2007
TEMA: MOBILIZAÇÃO - I CONGRESSO DE ASSISTENCIA DOMICILIAR

5ª REUNIÃO 12/12/2007

TEMA: FRAGILIDADE
5ª REUNIÃO: Avaliação Geriátrica-


Quanto à postagem desta reunião do módulo XIII, ainda não foi possível. O mais breve a teremos neste espaço. Desculpas e obrigado!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

4a REUNIÃO, 26/06/2007


TEMA: A DINÂMICA DOMICILIAR DO IDOSO:
Apresentado por: Daniele Félix {Terapeuta ocupacional, Especialista em: Família, uma abordagem sistêmica e Gerontologia social}.


Ø Um processo demográfico e epidemiológico:
Ø O aumento da longevidade vem ampliando o número de famílias e de idosos.
Ø Família: Espaço de intimidade onde se dão as relações relevantes ao desenvolvimento.
- Refúgio e porto seguro;
- Primeiro abrigo e fonte primária dos idosos;
- Protege, acolhe;
- É um sistema aberto, devido ao movimento entre os seus membros, dentro e fora de uma interação, uns com os outros.
- Sistemas, conjugal, paternal e fraternal.
- Lutam em defesa dos valores que podem ser sadia ou patológica.
- Tem propriedades: Globalidade; retroalimentação.
Ø O Lugar que o idoso tem no contexto da família:
- Revolução industrial;
- Idoso improdutivo;
- Perda do espaço social;
- Naturalidade;
- Mobilidade da família nuclear;
- A família nuclear como refúgio;
- Família como extensão;
- Idade de ouro.


Ø A sociedade:
- Tem a juventude como objeto de desejo;
- Deve ser questionada: Como aceitar a velhice.

Ø Movimentos sociais: Destaque para o movimento acadêmico.
- Aumento da renda familiar pela seguridade social;
- Família com idoso aposentado sobressai-se das outras;
- Aumento das famílias monoparentais;
- Idoso cuidando dos bisnetos;
- 26% da população tem ao menos um idoso na família;
- “Síndrome do filho único”;
- Intimidade a distância;
- Solidariedade imposta;
- Idoso independente prefere morar Só.


Ø Ao adoecer: {O IDOSO}:
- Se for homem não perde o poder;
- Se for mulher: Perde o poder.

Ø Novos modelos de arranjos familiares:
- Unidades domésticas plurigeracionais;
- Duplas conjugais sem filhos;
- Com filhos e sem conjugues;
- Agrupamentos de filhos de relações diferentes;
- Casais em residências separadas;
- Parceiros homossexuais.


Ø Quanto às fronteiras e regras: {Há famílias}
- Aglutinadas {excessivamente unidas};
- Desligadas {Cada um na sua};
- Nítidas {Extremamente organizadas};
- Caóticas {Liberdade total}.

Ø Quanto à comunicação:
- Simetria: Diminui as diferenças;
- Complementares: Aumenta as diferenças.
Ø Níveis de relação e conteúdo:
- Autoridade: Legitimidade;
- Poder: Obediência.

Ø OBS: Saber com quem está o poder.

Ø O cuidar no contexto familiar:
- Evolui com o tempo.

Ø Tipos de cuidado:
- Material;
- Instrumental;
- Sócio-emocional;
- Cognitivo.

Ø Redes sociais de apoio:
- FORMAIS {Empresas ou profissionais da área da saúde}: São relações que envolvem contratos profissionais subordinados a códigos de ética e remuneração.
- INFORMAIS: Eleição do cuidador-familiar principal: Geralmente mulher ligada ao parentesco.Ex: Filha, nora, etc.

Ø Queixas familiares:
- Quando há internação em clínicas ou hospitais, a família limita-se às visitas.

Ø A profissionalização das atividades do cuidador:
- Conhecer as realidades;
- Ser parceira das famílias;
- Oferecer suporte especializado.

Ø Porque intervir na família?
- Contínuos novos arranjos para adaptar-se;
- Quanto mais organizada, melhores resultados.

domingo, 24 de junho de 2007

3a REUNIÃO, DIA 29/05/2007


TEMA: MAUS TRATOS CONTRA O IDOSO
Apresentado por: Maria Gomes Queiroz {Assistente social e Especialista em Gerontologia}


Ø Item angustiante:
- Mau trato do humano com o humano.
Ø Agir com qual postura?
- Legalmente.
Ø A violência é um fenômeno biopsicosocial;
Ø Um problema de saúde pública;
Ø Os maus tratos já existiam, mas os estudos surgiram somente depois dos da mulher e da criança;
Ø Definição do INPEA :
- Ação única e repetida;
- Ausência de uma ação devida.
Ø Tipos de maus tratos:
- 01- Físicos: Uso de força.
- 02- Psicológicos: Desrespeito.
- 03- Financeiro: Exploração imprópria, ilegal, ou imoral dos idosos ou uso não consentido.
- 04- Abuso sexual: Prática erótica por meio de aliciamento, violência sexual, física, ameaças, contato sexual não consentido.
- 05- Negligência: Recusa, falha ou omissão em exercer.
Ø Outros fatores:
- Abandono: Ausência ou deserção da pessoa responsável pelo idoso à prestação do serviço.
- Auto-abandono: Autonegligência; conduta de uma pessoa idosa que ameaça a sua própria saúde e segurança com recusa; Não prover a si própria o cuidado adequado.

Ø O profissional de saúde deve estar apto para:
IDENTIFICAR:
- 01- Exame físico: {um exame minucioso do aspecto geral}
- Higiene;
- Pele;
- Extremidades;
- Lesões de punho;
- Exame mental {Se detectado um exame mais profundo}.
- 02- História clínica, social e familiar:
- Examinar e entrevistar o cliente em situação de privacidade, sem a presença do seu cuidador, familiar ou profissional.
- Explicar ao acompanhante que ele também terá o seu momento de entrevista.
- 03- Observar traumatismos, queimaduras, aspectos nutricionais, mudanças recentes de condição econômica e social.
- 04- Não ter pressa durante a entrevista.
- 05- Procurar trabalhar aspectos de interesse ao longo da conversa, de maneira tranqüila.
- 06- Ouvir antes de examinar.
- 07- Obter informações adicionais.
- 08- Não diagnosticar prematuramente o idoso como vítima de maus tratos ou negligência.
Ø Perfil da vítima:
- Mulher, 75 anos ou mais, dependente física ou emocionalmente, passiva e complacente e mora com a família.
Ø Fatores de risco:
- Perda do controle financeiro.
Ø Perfil do agressor:
- Adulto de meia idade, geralmente filho, freqüentemente dependente da vítima, dependente de álcool ou de drogas, muitas vezes portadores de problemas mentais.
Ø Fatores de risco do agressor:
- História de violência familiar;
- Dependência;
- Estresse do cuidador;
- Isolamento social;
- Consumo abusivo de droga.
Ø Indicadores de maus tratos:
- O cliente é trazido para o consultório {hospital} por outra pessoa que não é seu cuidador.
- Intervalo prolongado entre o trauma da doença e a busca por tratamento.
- Descrição da história do trauma não-compatível.
- Frascos de remédios indicando a adequação.
- Infantilização.
- Cuidador que não quer que o idoso fale.
Ø Manifestações de maus tratos:
- Perda de peso;
- Desnutrição;
- Desidratação;
- Palidez;
- Olheiras.
Ø Intervenção e tratamento: Kingston {1994} e Tomita {1996}.
- 01- Devem estar cientes da possibilidade de maus tratos;
- 02- Recomenda-se trabalho interdisciplinar: {equipe mínima: Médico e Assistente social}. Obs: Os outros profissionais auxiliam;
- 03- Partilhar com outros profissionais;
- 04- Os procedimentos devem ser feitos cuidadosamente;
- 05- Explorar todos os recursos;
- 06- Suporte familiar atua como parceiro;
- 07- O uso da lei deve ser o último recurso.
Ø Prevenção contra maus tratos no idoso:
- 01- promover treinamento aos profissionais envolvidos para a identificação, tratamento e prevenção da violência;
- 02- Informar e conscientizar a sociedade sobre a questão dos maus tratos;
- 03- protocolo de detecção;
- 04- Rede de apoio aos idosos vitimados;
- 05- Defender idosos que sofreram maus tratos;
- 06- Desenvolver programas educativos para o idoso, que possibilite o desenvolvimento de sua capacidade de autocuidado e ajuda mútua.
- 07- Estimular políticas públicas de prevenção da violência que contemplem as relações interpessoais.
Ø Estatuto do idoso:
- Artigo: 18;
- Artigo: 19;
- Artigo: 57.
2a REUNIÃO, EM 24/04/2007

TEMA: ASSISTENCIA DOMICILIAR
Apresentado por: Maria Guida colares {Psicóloga}


Ø Também conhecida como {ATENÇÃO DOMICILIAR}
Ø Histórico: Com a ocorrência do incremento populacional, tecnológico, científico e subseqüente a longevidade. Temos hoje contingentes de idosos nunca vistos. No Brasil, há de 17 milhões de idosos. Cerca de 10% da população.
Ø A assistência domiciliar surgiu na década de 80 nos EUA. Na Europa e aqui no Brasil, no final desta década. Com o interesse de desobstruir os hospitais. Em Janeiro de 2006, a regulamentação através da ANVISA.
Ø IDOSO É DIFERNTE DE DOENÇA.
Ø Quanto mais anos vivemos mais desgaste, portanto, há necessidade de cuidados maiores. Também a necessidade de reorganizar a assistência domiciliar.
Ø Estratégia de reversão ao modelo hospitalar.
Ø Assistência domiciliar: {FILOSOFIA}.
Ø Atendimento domiciliar: {AÇÃO DA FILOSOFIA}.
Ø Internação domiciliar.
Ø Focos de atenção:
- 01- PACIENTE:
- Conforto da casa personalizado.
- 02- FAMÍLIA:
- Parceira, oferecer preparação e segurança. A maior responsável;
- Ela dita as regras{horários, crenças}.
- 03- DOMICÍLIO:
- Não é mais sinônimo de bem-estar, saúde e cura;
- Modifica a rotina;
- Os de fora quase não podem vir;
- Os de dentro quase não podem sair;
- A doença se torna o foco;
- 04- A EQUIPE:
- Capacitação técnica não basta, tem que ser mediador;
- Resolver problemas sem adiar solução;
- Visão multidisciplinar;
- Sempre repensar no contexto;
- Função mediadora.
- 05- O CUIDADOR:
- Essencial à assistência familiar;
- Estar atentos ao emocional do cuidador;
- Cuidado é diferente de afeto;
- Cuidar: Dar assistência;
- Afeto: Vivenciar {ganhar} junto.

Ø Etapas:
- 01- Encaminhamento;
- 02- Avaliação de inclusão;
- 03- Avaliação psico-social;
- 04- Assinatura do termo de adesão;
- 05- Avaliação do domicílio;
- 06- Definição do cuidador;
- 07- Orientações iniciais;
- 08- Definição do plano de cuidados;
- 09- Acompanhamento.


“Atenção e afeto são os remédios mais importantes na assistência domiciliar”.{Guida colares}
1a REUNIÃO, DIA 27/03/2007

TEMA: ACESSIBILIDADE
Apresentado Por: Lucila Lopes Bonfim {TERAPEUTA OCUPACIONAL}
E-mail: lucilalopes@unifor.br


Ø “Exclusão e extensão”:
- O que estamos fazendo?
- Qual o alcance do nosso olhar?
- Com que facilidade o ambiente pode ser alcançado?

Ø 14,5% da população brasileira tem algum tipo de deficiência {censo 2000}
Ø NBR 9050: Acessibilidade e edificações, mobiliário, espaço e equipamento urbano.
Ø ABRA-Associação Brasileira para acessibilidade.
Ø Pessoas com necessidades especiais:
- Locomotoras;
- Sensoriais;
- Cognitivas;
- Físicas.

Ø O envelhecimento está associado a alterações sensoriais e físicas no nosso organismo que repercutem na relação com o ambiente.
Ø O ambiente deve encorajar a independência {capacidade de decidir} e a autonomia {segurança}.
Ø Para o idoso ativo o ambiente adequado atua como agente de prevenção de eventos.
Ø O modo das adaptações faz o idoso mudar o comportamento. Como?
- Diminui o numero de banhos;
- Restringe-se a determinados aposentos.
Ø Avaliação da casa:
- Introdução de rampas e corrimãos;
- Barra de segurança;
- Reorganização dos móveis
- Altura da cama, guarda-roupas e armários;
- Puxadores de gavetas;
Ø Modificar cozinha. {corrimão}.
Ø Obs: A felicidade do idoso está acima de tudo.
Ø O dormitório deve ser lembrado como o local mais freqüentado pelo idoso. Portanto deve ser bastante seguro:
- Luz suave {abajur};
- Distância entre duas camas {1,00m}
- Distância entre cama e parede 0,90cm
Ø Cama: Deve ter boa altura;
Ø Mesa 71 a74cm;
Ø Poltronas: {Inclinadas} Próximas para facilitar o entendimento e a visão entre as pessoas.
Ø Tapetes: Grandes e presos.
Ø Braços com altura entre 18 e 20,3 cm a partir do assento.
Ø Gabinetes, armários e banheiros adaptados.
Ø Interruptores: Devem ser de fácil acesso e manuseio, ao lado da porta.Altura, 0,91cm. Obs: pintar ao redor.
Ø Porta: 0,90cm largura.
Ø Piso tátil de alerta próximo de portas principais, principalmente em elevadores.
Ø Janelas: 0,70cm.
Ø Corrimão: contrastante a 0,30cm depois da escada.
Ø Escada: Pista de alerta e piso tátil.
Ø Eliminação de barreiras para máxima funcionalidade.
XIII MÓDULO {TEMAS ESPECIAIS EM GERONTOLOGIA}.

1- ACESSIBILIDADE – {27/03/2007}- Lucila Bonfim;
2- Assistência domiciliar – {24/04/2007}- Guida Colares;
3- Maus tratos, como detectar e como agir-{29/05/2007}- Maria Queiroz;
4- A dinâmica domiciliar do Idoso – {26/06/2007}- Daniele Arruda;
5- Avaliação geriátrica ampla – {31/072007}-Túlia Garcia.
5ª REUNIÃO, DIA 27/02/2007

TEMA: REMINICÊNCIAS
Apresentado por: Elcyanna Bezerra Carvalho, Ms em Psicologia Clínica.


Ø Evolução; expansão e recesso.
Ø Memórias:
- Recente, sendo perdida.
- Episódica, permanece.
Ø A ESCRITA AUTOBIBLIOGRÁFICA:
Ø O medo dos idosos com Alzhaimer motivou a escrita de autobiografia. Obs: Ver os limites.
Ø A escrita autobibliográfica é fascinante, ajudando a reconstruir.
Ø Escritos da vida.
Ø Diferencial: Seqüência de eventos da vida
Ø História de vida: O narrador é o interprete. Ex: “Aquele carnaval...” Obs: Memória episódica.
Ø A biografia é diferente da autobiografia:
- Biografia: É outro quem relata a história, podendo desvirtuar;
- Autobiografia: Relato retrospectivo na 1a pessoa.
Ø A narração é uma reinterpretação, reelaboração da história.

Ø Para a autobiografia:
- Quanto à forma de linguagem;
- Assunto tratado;
- Identidade (situação) do autor;
- Posição do narrador;
Ø Não precisa seguir uma seqüência.
Ø Objetivo: Imagem privilegiada de si mesmo.
Ø Utilizar a atualidade com pano de fundo.
Ø A repetição promove um preenchimento.
Ø Folha de orientação para orientar.
Ø Biografia:
- Goldfarb, 1998;
- Feitosa, 2002.
“ A pessoa é tão fascinante que não tem sexo, cor ou idade.”( Elcyanna Carvalho).
“ ... É outro tempo, é totalmente diferente”. Profra Eucyanna Referindo-se ao trabalho de Terapia Ocupacional.
4a REUNIÃO, DIA 30/01/2007

TEMA: TANATOLOGIA E GERONTOLOGIA
Apresentado por: Silvana Sucupira.

Ø Definição: Ciência que estuda a morte.
Ø Tema abordado pala psiquiatra americana Kubler-Ross;
Ø Termo cunhado pela Bióloga Russa Elie.
Ø Velhice é diferente de morte e doença.
Ø As atribuições sofridas através do termo contribuem para as debilidades.
Ø Situação em que é feito um convite a uma profunda reflexão.
- Processo de mudança que chega com a velhice;
- Percepção das perdas;
- Percepção do tornar-se idoso;
Ø Pode descuidar-se da preservação e da autonomia e doença.
Ø Pode assumir estereótipos criados pela sociedade.
Ø Longevidade e qualidade de vida:
- Alongamento da vida contrapondo-se as condições de vida;
- Mudanças vitais na velhice;
- Consciência da finitude;
- Redimensionamento do tempo {PRES/PASS/FUTURO}.
Ø Perdas no envelhecimento:
- Físicas {Aparência};
- Sociais {Emprego, papéis, separações};
- Psicológicas {cognitiva, auto-estima};
- Biológicas;
- Funcionais;
- Econômicas.
Ø Luto:
- É um processo individual.
- Toda perda significativa pressupõe o luto.
- O processo que retira a energia fixada no objeto perdido é o redirecionamento para outro.
- A fixação leva ao processo patológico.
- Perdemos não só pela morte.

Ø A perda maior é a morte:
- Insistimos no caráter ocasional da morte.
- Os valores aos quais nos prendemos perdem o sentido diante da morte.

Ø Faz-se essencial ouvir o que não foi dito.
Ø O medo da morte:
- Todos os medos que temos referem-se à morte.
Ø Etiologia do medo da morte:
- Argumento da mente sadia.
Ø Experiência do desamparo:
- Diante da força do tempo;
- Necessita do outro para manter-se vivo;
- Diante das forças da natureza;
- Diante da Morte;
- Invenção de novas formas de existir.
Ø Envelhecimento e desamparo:
- No nascimento;
- Perdas sucessivas ao longo da existência;
- Enfrentamento do contexto sócio-cultural negativo;
- Doença incapacitante, maior condição de velho.
Ø Causa da morte não fazer parte da vida:
- Os idosos raramente morrem em casa;
- Valores materiais supervalorizados;
- Crise espiritual;
- Dependência incondicional do especialista.
Ø Morrer em casa:
- Era comum antigamente;
- Era um ritual familiar;
- Ainda ocorrem em lugares menos avançados;
- Auxilia na compreensão da morte;
- Alguns países desenvolvidos estão resgatando essa prática.
Ø Morrer hoje:
- A maioria das vezes é um ato solitário e impessoal. Ex: U.T.I.
Ø As cinco fases do processo de morrer.{Kubler Ross}:
- Negação e isolamento;
- Raiva;
- Barganha com Deus {Para adiar a morte};
- Depressão;
- Aceitação.
Ø O profissional deve saber:
- Os estágios não seguem uma seqüência obrigatória;
- Algumas pessoas podem não passar por todos os processos.
- Quebrar mitos.
Ø Finitude e profissionais:
- Evitar o desgaste pessoal;
- Manter a qualidade do atendimento.
Ø O profissional deve estar atento para:
- Amparar;
- Diminuir dores {conforto};
- Esclarecer a família do estágio da doença;
- Oferecer suporte emocional;
- Facilitar a satisfação dos últimos desejos do cliente;
- Auxiliar a transformar os momentos finais.
Ø Quanto à terminologia no ocidente é de: indesejável.
3ª REUNIÃO, DIA 12/12/2006

TEMA: CUIDANDO DO CUIDADOR!
Apresentado por: Dpto de Gerontologia - Marcionila Mendes e Alexandre Cavalcanti

Ø Uma reunião especial com:

ORAÇÃO; MÚSICAS; REFLEXÕES; EXPRESSÕES DE AFETO E MUITA COMIDA!!!!!!!
2a REUNIÃO, DIA 28/11/06.


TEMA: MARCHA, QUEDA E POSTURA.
Apresentado por: Professor Nilson Menezes (Fisioterapeuta)

Ø Equilíbrio e quedas no idoso.
Ø Fatores de risco:
Intrínsecos: Alterações visuais, auditivas, cognitivas, pressão arterial, doenças neurológicas.
Extrínsecos: Superfícies lisas, tapetes, obstáculos, superfícies Irregulares, iluminação inadequada, etc.

Ø Fisiologia do Equilíbrio:
Há um mecanismo para o equilíbrio estático e dinâmico;
Manter o centro da gravidade para manter o equilíbrio.
Ø Dados sensoriais do equilíbrio:
SISTEMA VISUAL
- Acuidade: Capacidade de detectar diferenças formas.
- Sensibilidade de contraste: Detectar diferenças;
- Percepção de profundidade: Diferenciar as distâncias.
- Obs: Acontece no lobo occipital.

SISTEMA VESTIBULAR
- Canais semicirculares: {ROTAÇÃO}
- Máculas: FEXI/ESTENSÃO E LATERAL

SISTEMA SOMESTÉSICO
- Estímulo proprioceptivo {Para haver: CONTRAÇÃO, FORÇA E TÔNUS}.
- Estímulo vibratório.

Ø Teoria do controle postural:
- Processamento central: Cerebelo, córtex motor e córtex somestésico {Estrutura responsável pelo equilíbrio}
- Mecanismo para o equilíbrio: Tempo de reação {TEMPO NECESSÁRIO PARA O EQUILÍBRIO};
Retroalimentação {CAPACIDADE DE VOLTAR AO EQUILÍBRIO};
Alimentação anterógrada {CAPACIDADE DE PREPARAÇÃO PARA UM EQUILÍBRIO}.

Ø Estratégias básicas de retroalimentação {MOVIMENTOS INESPERADOS}
- Tornozelo em forma de pêndulo;
- Quadril {FL-EX/AB-AD};
- Passada: Acelera um pouco;
- Biomecânica: Componente efetor;
- Movimento: Em amplitude:
- Torque: Capacidade de movimento superficial;
- Força muscular;
- Alinhamento postural;
- Resistência.


Ø Controle postural/Queda:
- Com boa ou má mobilidade há risco de queda depende da situação.

Ø Avaliação: {HISTÓRIA DE QUEDAS}
- Avaliação FUNCIONAL;
- Avaliação AMBIENTAL;
- Avaliação DOMICILIAR.

Ø Intervenção:
- Identificar e tratar comprometimentos;
- Identificar e compensar alterações fixas.

Ø Desambulação:
- ELEMENTOS: Sinergia; Diadocosinesia e Eumetria.

“É necessário acreditarmos na vida, só assim teremos prazer em vivê-la piamente todas as fases”. Prof. Nilson Meneses.
1a REUNIÃO, DIA 31/10/2006.


TEMA: ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES BÁSICAS DO IDOSO DEPENDENTE {FRÁGIL}.
Apresentado por: Dr. Alexandre Cavalcanti {Geriatra}

Ø Cada vez mais teremos mais pessoas muito idosas;

Ø Conceitos de envelhecimento: {NEM SEMPRE DOENTE}
- Senescência: Perda da função;
- Envelhecimento bem sucedido;
- Envelhecimento com fragilidade {IDOSO FRÁGIL}
- Incapacidade: Disfunção;
- Autonomia: Pensar {CAPACIDADE DE DECISÃO}
- Disfunção imunológica.

Ø O A.V.C. e o INFARTO são evitáveis.

Ø Independência funcional {FUNÇÃO GLOBAL}
- Índice de Katz;
- Índice de Lawton.

Ø Medidas a serem tomadas antes e depois do idoso estar demenciado:
- Identificar a apresentação de fragilidade;
- Observar possíveis eventos
- Estabelecer plano de cuidados.

Ø É muito importante orientar o familiar!

Ø Componentes da síndrome:
- Imobilidade;
- Instabilidade postural;
- Incontinência;
- Insuficiência.

Ø Cognição: Várias dimensões da função intelectual.
Ø Delirium: Perceber a realidade com deficiência.
Ø Demência:
Ø Depressão:
Ø Distagia: Dificuldade de engolir.
Ø Iatrogenia: Tratamento que faz mal.
Ø Imobilidade: Incapacidade funcional sem auxílio de outrem para suprir necessidades biológicas.
Ø Sarcopenia: Perda de músculo;
Ø Síndrome da fragilidade: Várias doenças debilitando o paciente, tornando-o frágil.
XII MÓDULO {TEMAS ESPECIAIS EM GERONTOLOGIA}.

1-IDOSO FRÁGIL {31/10/2006}- Alexandre Cavalcanti;
2-POSTURA, MARCHA E QUEDAS {28/11/2006}- José Nilson Menezes;
3-CUIDANDO DO CUIDADOR {12/12/2006}- Marcionila Mendes e Alexandre Cavalcanti;
4-TANATOLOGIA {30/01/2007};
5-AUTOBIOGRAFIA NA DEMÊNCIA {27/02/2007}.