3ª REUNIÃO 30/10/2007
TEMA: CUIDADOS PALIATIVOS
Apresentado por: Dr João Freire Neto Bastos (Geriatra)
Ø Histórico:
- Na idade média havia Hóspice (Casas que abrigavam peregrinos);
- Em 1843 surge a associação entre “hóspice” e cuidado dispensando pacientes que estavam morrendo;
- Avanços científicos nos campos médico, farmacêuticos e na tecnologia de diagnóstico;
- 1967 foi fundado o St Chistopher’s Hospital por Cecily Sauder;
- Cecily Saunder foi Assistente Social, enfermeira e se tornou Médica para dar um trato novo, mais humanizado aos pacientes;
Ø Contexto atual:
- Aumento da longevidade;
- Aumento das doenças crônicas;
- Avanços tecnológicos no suporte da vida como:
· O desenvolvimento da unidade de tratamento intensivo(UTI);
· O tratamento quimioterápico;
· O tratamento Radioterápico.
- Escassez de recurso financeiro para a saúde;
- Cuidados paliativos voltados para:
· Paciente com idade avançada, comprometimento cognitivo importante (ex: Doente de Alzhaeimer) com pouca ou nenhuma relação de vida com os familiares.
Ø Definição:
- Uma abordagem voltada para a qualidade de vida tanto do paciente quanto dos familiares, frente a problemas associados à doença que põem em risco a vida. A BUSCA, PREVENÇÃO E O ALÍVIO DO SOFRIMENTO, através do reconhecimento precoce de uma avaliação.
Ø Princípios:
- Afirmação da vida, a morte como processo natural;
- Objetivo central: O bem-estar e qualidade de vida;
- Abordagem global e holística do sofrimento dos doentes;
- Os cuidados são oferecidos baseados na necessidade;
- Unidade receptora de cuidados: Paciente/família;
- Equipe (Médico, Enfermeiro e Assistente Social).
MODELOS DE CUIDADOS PALIATIVOS
1º MODELO: Quando o CURATIVO se torna impossibilitado o PALIATIVO é acionado;
2º MODELO: O CURATIVO tem predominancia no início e o paliativo no final do tratamento;
3º MODELO: O PALIATIVO se intercala com o CURATIVO em picos de predominância um sobre o outro (Suffering-Managament).
Ø No modelo nº 01 se percebe que os cuidados paliativos só surgem quando não há mais possibilidades de cura. Este é o modelo tradicional;
Ø Ao observar o modelo nº 02, temos a percepção de que os cuidados paliativos vão evoluindo ao passo que os curativos vão diminuindo. Neste caso, os cuidados paliativos estão claramente ligados à idéia de diminuição da dor;
Ø No último caso, nos é apresentado o modelo ideal de cuidados paliativos. Surge junto com os cuidados curativos, apresentando uma dimensão clara de alívio não apenas da dor, mas do sofrimento como um todo.
Ø CUIDADOS PALIATIVOS NO DOMICÍLIO:
- Torna-se essencial clareza junto à família;
- Realizados não só em pacientes terminais mas doenças crônicas;
- Não tomar decisões pela família;
- Questionar. Será que a família está preparada para o óbito em domicilio?;
Ø CUIDADOS PALIATIVOS NOS EUA:
- Em 2005, 70% dos óbitos eram em domicílio;
- Há mais de 5.000 hóspices.
Ø Na Inglaterra há mais de 500 hóspices.
“Não acrescente dias a sua vida, mas vida aos seus dias”
(Harry Benjamin)
1885-1986
Ø No modelo nº 01 se percebe que os cuidados paliativos só surgem quando não há mais possibilidades de cura. Este é o modelo tradicional;
Ø Ao observar o modelo nº 02, temos a percepção de que os cuidados paliativos vão evoluindo ao passo que os curativos vão diminuindo. Neste caso, os cuidados paliativos estão claramente ligados à idéia de diminuição da dor;
Ø No último caso, nos é apresentado o modelo ideal de cuidados paliativos. Surge junto com os cuidados curativos, apresentando uma dimensão clara de alívio não apenas da dor, mas do sofrimento como um todo.
Ø CUIDADOS PALIATIVOS NO DOMICÍLIO:
- Torna-se essencial clareza junto à família;
- Realizados não só em pacientes terminais mas doenças crônicas;
- Não tomar decisões pela família;
- Questionar. Será que a família está preparada para o óbito em domicilio?;
Ø CUIDADOS PALIATIVOS NOS EUA:
- Em 2005, 70% dos óbitos eram em domicílio;
- Há mais de 5.000 hóspices.
Ø Na Inglaterra há mais de 500 hóspices.
“Não acrescente dias a sua vida, mas vida aos seus dias”
(Harry Benjamin)
1885-1986